No verso, faço prosa
Vista grossa ao compasso
E não é essa a nossa bossa?
Bosta de cabeça pensante
Verbo desgovernado
Destronado da velha razão
Cantoria em tempo espremido. Bom.
Desespero de voz
Que escapa, foge
Melodia nascendo
Na fusão das cordas
No momento em que tocas
As do teu instrumento
Como se fossem as da minha garganta.
Encanto findado
Olhos preenchidos
Deixam no tempo
O fruto de um amor criativo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário