“...boneca de pano gingando...
no cabaré.
poderia ser bonequinha de louça, tão moça...
mas não é...”
Faz da tua brincadeira de fugir das cordas
O nó daquelas que seriam “super-n-dimensões” e o escambau
se não fosses tão covarde.
Invade essa tua prepotência, bonequinha!
Cospe esses trapos-sapos,
Respira, e sai dançando
Porque a calma precisa ser mimada
Ou vira paranóia.
15.12.08
Poeira-cordilheira, gata borralheira
“Dóceis pombinhos, rolinhas e todos os passarinhos do céu,
venham ajudar-me a escolher as lentilhas.
- os grãos bons no prato, os maus no papo.”
Falta ou excesso de tato?
Poeta ou pateta, de fato?
Quem somos nós, nessa banheira de neblina, nesse transbordar de quereres?
Atiradores de sapato!
venham ajudar-me a escolher as lentilhas.
- os grãos bons no prato, os maus no papo.”
Falta ou excesso de tato?
Poeta ou pateta, de fato?
Quem somos nós, nessa banheira de neblina, nesse transbordar de quereres?
Atiradores de sapato!
13.12.08
SOBRE PELES E DANÇAS
COISA ESSA QUE ENVOLVE GENTE E SE EXIBE AO MUNDO
PELE DE MEMÓRIAS, TATUAGEM DE TEMPO
EM SUAS “N” DIMENSÕES, DESENROLA-SE ENTRE AS COISAS PERCEPTÍVEIS E AS MISTERIOSAS, QUE SÓ SE MOSTRAM QUANDO A CHUVA TRAZ O CHEIRO ÚMIDO DA INFÂNCIA OU A AMPLIDÃO DA VARANDA DESCOBRE UM JEITO NOVO DE FAZER MÚSICA.
NÃO. ARQUITETURA NÃO É MÚSICA CONGELADA.
ELA NASCE, VIVE E PERMANECE NA MEMÓRIA EM PROCESSOS DINÂMINOS.
ARQUITETURA É DANÇA.
É A PELE QUE NOS CONDUZ E SE DEIXA CONDUZIR.
É ALGO AO QUAL NOS FUNDIMOS PARA SEGUIR EM MOVIMENTO.
UM CORPO ENVOLTO EM RIGIDEZ, NÃO DANÇA.
PELE DE MEMÓRIAS, TATUAGEM DE TEMPO
EM SUAS “N” DIMENSÕES, DESENROLA-SE ENTRE AS COISAS PERCEPTÍVEIS E AS MISTERIOSAS, QUE SÓ SE MOSTRAM QUANDO A CHUVA TRAZ O CHEIRO ÚMIDO DA INFÂNCIA OU A AMPLIDÃO DA VARANDA DESCOBRE UM JEITO NOVO DE FAZER MÚSICA.
NÃO. ARQUITETURA NÃO É MÚSICA CONGELADA.
ELA NASCE, VIVE E PERMANECE NA MEMÓRIA EM PROCESSOS DINÂMINOS.
ARQUITETURA É DANÇA.
É A PELE QUE NOS CONDUZ E SE DEIXA CONDUZIR.
É ALGO AO QUAL NOS FUNDIMOS PARA SEGUIR EM MOVIMENTO.
UM CORPO ENVOLTO EM RIGIDEZ, NÃO DANÇA.
Janelas Quebradas
Sinapse etílica. Eu, tu, sexo dos paradoxos.
Devaneios sob a consciência de um céu embaçado.
Como a coceira da garganta, o prazer urge mandando mensagens de alerta.
E eu continuo a soltar minhas baforadas, como se o expulsar da fumaça pudesse converter-se em expressão obscena, deleitosa.
Novamente a porta acena em gargalhadas. Ri da minha inocência fajuta. Mostra que quanto mais a bato na cara do tempo, negando suas visitas, mais permito que este invada as frestas das janelas sagradas.
Essa realidade suja dos que amam demais.
Devaneios sob a consciência de um céu embaçado.
Como a coceira da garganta, o prazer urge mandando mensagens de alerta.
E eu continuo a soltar minhas baforadas, como se o expulsar da fumaça pudesse converter-se em expressão obscena, deleitosa.
Novamente a porta acena em gargalhadas. Ri da minha inocência fajuta. Mostra que quanto mais a bato na cara do tempo, negando suas visitas, mais permito que este invada as frestas das janelas sagradas.
Talvez seja a hora de assumir que o profano das cordas ecoa em presenças mais reais do que eu imaginava.
Ou somente aceitar que o alívio da alma é tão quebradiço quanto imperecível.
Essa realidade suja dos que amam demais.
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