19.5.10

ultimamente,
dedos verdes e calejados,
cadernos de letras tremidas inspiradas pelos freios da Transol,
o mínino de freios possível para as coisas que são realmente importantes,
ouvidos atentos, olhos fechados,
sapatos rotos
e uma vontade imensa de engolir a música de Vitor Ramil,
que, provavelmente, foi a única que
compreendeu parte dessa tristeza densa que habita as minhas entranhas
e se disfarça de alegria cotidiana.




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