27.12.07

Que já não é

Ponta nos murros meus,

Sou própria faca a mutilar-me.

Sátira mal feita da impotência que me domina.

Desespero holográfico,

Dor refletida em ângulos diversos.

Porta, que virou janela, que já não é. E mal se sabe.

Passadas as explosões de tédio, a vidinha previsível segue em sucessões de pausas.

Com poemas pobres e motivos insignificantes.

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