Não sou somente o que não pareço, mas também despedaço em imagens estúpidas, é fato.
Não desejo um parecer sobre o que sou, posso ou o que já passou.
Ou talvez nunca passe.
Nessas passagens, a vida é tão cheia de parecências, que cansa.
Por isso o momento é de pausa, de vazio.
E não há porque procurar poesia no vazio.
O vazio só é visível pelo lado de dentro.
Por isso somos tão egoístas.
E ainda assim, visão é algo tão traiçoeiro.
O vazio é bom mesmo para imergir-se. E só.
Sem visões, sem palavras.
Pois bem, esvazio-me.
Para uma pausa.
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